Pesquisar por?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Força do Amor

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez
todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de
idade, a se preparar para a chegada.
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava
perto da barriga de sua mãe.
Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente.
No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos;
depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto,
surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou
horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana.
Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu.
Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância
levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:
"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças". Karen e seu marido
começaram, então, os preparativos para o funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo
bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para
conhecer a sua irmãzinha.
"Eu quero cantar pra ela", ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e
esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar
para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto,
Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele
ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse
viva.
Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade,
e rumou para o hospital.
A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse
dali. Mas Karen insistiu:
"Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!" Ela levou Michael até
a incubadora.
Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.
Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz
pequenininha:
Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...
Nesse momento, o bebê pareceu reagir.
A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a
continuar cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por
favor, não leve o meu sol embora...
" Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando
suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.
Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O
bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael." A enfermeira
começou a chorar. "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa
feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol
embora..."
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos
dias foi para casa.
O Woman's Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de
um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre.
Karen chamou de milagre do amor de Deus.
NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA.
O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.