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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Casamento

  Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma
palavra.
Pude ver sofrimento em seus olhos.
  De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
  Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa: "Por quê?"
  Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais.
Pude ouví-la
chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não
pertencia
a ela mais e sim a Cláudia. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
  Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
  Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste
desperdício
de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Cláudia profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que
já era
esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto
agora.
  No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava
cansado
depois de ter passado o dia com a Cláudia.
  Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
  Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante
os próximos
30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava
de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
  Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos
e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei
sua proposta
para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
  Eu contei para a Cláudia sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai
mudar alguma
coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Cláudia em tom de gozação.
  Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho.
Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a
porta
de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre
o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus
para o trabalho
e eu dirigi para o escritório.
  No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo
não prestava
atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso
casamento
teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
  No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
  No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Cláudia, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos
estejam mais firmes com o exercício, pensei.
  Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse
"Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
  A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei
seus cabelos.
  Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs
tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar
de
idéia
agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão
repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
  Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso
filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
  Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas
e bati
na porta do quarto. A Cláudia abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Cláudia. Eu não quero mais me divorciar".
  Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Cláudia. Eu não vou
me divorciar.
Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em
que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
  A Cláudia então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o
carro e fui trabalhar.
  Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão.
Eu sorri e escrevi:  "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
  Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa
deitada
na cama - morta.
  Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Cláudia para perceber que havia algo errado com ela.
Ela sabia
que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois
juntos
toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
  Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes
bens criam
um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um
para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

  Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..
  UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.
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  "Que a tua sabedoria não seja humilhação para o teu próximo. Guarda domínio sobre ti mesmo e nunca te abandones à tua cólera. Se esperas a paz definitiva,
sorri
ao destino que te fere; não firas a ninguém"

sábado, 13 de novembro de 2010

Visão, ter ou não ter? Qual a diferença?

     Olá amores!
Bom, sei que eu abandonei o blog esses dias, mais hoje eu decidi postar
algo diferente para vocês.
Hoje resolvi falar um pouco de mim. Pois é, sei que sou meia secreta
para vocês, mais hoje vocês vão me conhecer um pouco mais.
Bom, como começar?
Posso começar dizendo que, ao contrário do que todos acham, eu não sou
diferente de ninguém. Sou deficiente visual, mais confesso que não gosto
dessas duas palavras. Não é preconceito comigo mesma, não. Mais não acho
certo uma pessoa ser classificada por outros nomes só por não ter a visão.
Para mim, deficientes visuais não existem. Existem pessoas, e todas
iguais, tendo visão ou não, pois para mim, a falta de visão não nos
torna diferente de ninguém.
Vejamos. Quem ler isso vai talvez concordar comigo.
Uma pessoa com deficiência visual sabe ler e escrever. Usa um computador
muitas vezes até melhor do que uma pessoa que enxerga. Uma pessoa com
deficiência visual tem a capacidade de trabalhar, de cuidar da casa, dos
filhos, de construir família.
Uma pessoa que não tem a visão também é feliz, também rir, chora, ama,
se decepciona, sofre, dá a volta por cima e segue a vida como deve ser.
A pessoa com deficiência visual é tão guerreira quanto uma pessoa que
enxerga. Vocês notaram alguma diferença?
Eu mesma irei responder essa pergunta. Não. Vocês não notaram nenhuma
diferença, porque simplesmente não à diferença.
Então para mim, deficientes visuais não existem, nem videntes.
O que existem são pessoas, todas iguais, que lutam por um lugar nesse mundo,
que lutam pelos seus objetivos, que lutam para ser feliz.
Eu mesma não tenho a visão, e nem assim me tornei diferente
por causa disso. Ninguém nem acredita talvez pela minha pouca
idade, mais eu já passei por muitas coisas nessa vida, coisas que me
fizeram crescer, que me fizeram amadurecer.
As vezes nós temos que enfrentar problemas graves e sérios muito cedo,
para aprendermos a valorizar a vida, e entender que ela não é nada fácil.
Assim como não foi fácil para mim, ser diagnosticada com Anorexia Nervosa com
14 anos de idade. Quem conhece ou já ouviu falar ou até mesmo já leu
algo sobre essa doença sabe que depois que assumimos que temos um
problema e precisamos nos tratar se torna mais fácil. Mais e antes da gente assumir?
Vou resumir aqui, um pouquinho da minha história, quando tudo começou,
que foi a fase mais difícil para mim.
Quando completei 12 anos, eu fui começando a colocar defeitos em mim,
mais minha família não ligava, achavam que era coisa da minha idade. com
13 anos quase 14, fui começando a evitar os alimentos e com isso fui
começando a perder peso. Mais tarde, as coisas só pioraram, comecei a
forçar vômitos de todas as maneiras que eu encontrava, cheguei até a
usar contrações abdominais para fazer isso. Com 14 anos eu estava
pesando 38 kg, e quando diziam para a minha mãe que eu estava doente ela
dizia que eu era assim mesmo, que sempre havia sido magrinha.
Eu fui piorando cada dia mais, e ninguém se importava com isso. Até o
dia que fui internada de emergência com 15 anos, pesando 32 kg.
Eu desmaiei e não acordava, então me levaram correndo para o hospital.
Aí sim todos se importaram, todos viram o que eu passava. Meu coração
parou por oito segundos. Eu mesma já acreditava ter morrido, mais com a
graça do nosso bom Deus eu fui salva, assumi que precisava de
tratamentos e então começou minha luta.
Hoje com 19 anos de idade me considero uma menina muito guerreira, muito vencedora.
Costumo sempre dizer o que eu quero, eu consigo.
É gratificante acordar todos os dias e lembrar de tudo isso e poder
dizer: Eu venci. Eu sou uma vencedora.
Ajudo pessoas principalmente meninas com esse mesmo tipo de problema, e
é maravilhoso ver como elas se animam e pegam meu exemplo quando digo a
elas: Se eu posso, você também pode.
Viram? Eu sou deficiente visual. E mesmo assim não sou diferente,
sou guerreira e vencedora.
Então não existe deficientes visuais ou videntes. Esses nomes me deixam
triste demais. Somos todos iguais, independente de termos visão ou não
Todos nós lutamos, todos nós vencemos. Todos somos guerreiros.
E é isso, deixo aqui para vocês um pouco da minha história, eu que sou o
que chamam de deficiente visual.
Logo vou postar aqui textos falando mais sobre a Anorexia Nervosa, para
vocês lerem e terem uma noção maior do que se trata.
Abraços!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Retrato Imaginário

Falso diálogo, palavras sem som
Rodeiam minha mente dominando o coração
Um grito sai em sua direção
Caminha pelos ares ecoando a imensidão
Fui buscar você em mim
O céu e o mar te dei
Por onde andar, caminhos sem fim
Te alcançar, eu não cheguei
You acute ve gotta feel the flying angel
Para encontrar você
O pôr-do-sol, amor, deixar de ver
A sua imagem retrato falado ao contrário
Como uma história presente, passado imaginário
Olhar você, e não reconhecer
Beijar a sua boca, te tocar e não te ver
Sentir no ar, magia de viver
Imortal, entre o bem e o mal, permitir o prazer
Fui buscar você em mim
O céu e o mar te dei
Por onde andar, caminhos sem fim
Te alcançar, eu não cheguei
You acute ve gotta feel the flying angel
Para encontrar você
O pôr-do-sol, amor, deixar de ver
A sua imagem retrato falado ao contrário
Como uma história presente, passado imaginário
You acute ve gotta feel the flying angel
Para encontrar você
O pôr-do-sol, amor, deixar de ver
A sua imagem retrato falado ao contrário
Como uma história presente, passado imaginário
You acute ve gotta feel the flying angel (you've gotta feel)
Para encontrar você
O pôr-do-sol, amor, deixar de ver (deixar de ver)
A sua imagem retrato falado ao contrário (ao contrário)
Como uma história presente, passado imaginário (imaginário)
You acute ve gotta feel the flying angel (you've gotta feel)
Para encontrar você O pôr-do-sol, amor, deixar de ver (deixar de ver)
A sua imagem retrato falado ao contrário (ao contrário)
Como uma história presente, passado imaginário (imaginário)
You acute ve gotta feel the flying angel (you've gotta feel)
Para encontrar você O pôr-do-sol, amor, deixar de ver (deixar de ver)
A sua imagem retrato falado ao contrário (ao contrário)
Como uma história presente, passado imaginário (imaginário)

Meu sonho

As vezes eu queria entender porque que a gente acorda como se o mundo estivesse em cima de nós.
O porque de tudo está tão vazio, tão frio.
O porque da vontade de chorar que não passa.
As vezes queremos tanto uma voz para nos confortar
e dizer que está tudo bem.
E na maioria das vezes nós até encontramos
mais logo percebemos que essa não é a voz que nós queríamos realmente ouvir.
É nessa hora que vem as lágrimas.
A tristeza bate.
O silêncio nos invade
E daí você lembra de todos os sonhos.
De todos os desejos.
De todos os risos.
Da felicidade que você achava que nunca teria fim.
Então você percebe que tudo não passou de um lindo sonho.
E deseja a cada dia poder continuar sonhando.
Mais nota que esses sonhos tão lindos se foram.
Levando seus sonhos e desejos junto...
Sim. Meu sonho de amor acordou
E o tão sonhado final feliz não chegou.
E nesse sonho tão lindo
Eu tinha um anjo. Ele não usava nenhuma asa ele usava um coração que se juntava ao meu.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deus sempre

Quando o sonho se desfaz,
Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova.
Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.
Quando não há mais amor,
Deus faz nascer.
Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parece ser o final,
Deus dá novo começo.
Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve em paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.
Quando o impossível se levanta,
Deus o torna possível.
Quando faltam as palavras,
Deus sabe o que queremos dizer.
Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma porta.
Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo.
Quando o coração é machucado por alguém,
Deus é quem derrama o bálsamo curador.
Quando não há possibilidade,
Deus faz milagre.
Quando só há morte,
Deus nos faz persistir.
Quando a noite parece não ter fim,
Deus faz nascer o amanhecer.
Quando caímos num profundo abismo,
Deus estende sua mão e nos tira de lá.
Quando tudo é dor,
Deus a dá o refrigério.
Quando o calor da provação é grande,
Deus dá a sombra de sua presença.
Quando o inverno parece infinito,
Deus traz o verão.
Quando não existe mais fé,
Deus diz: Acredita!
Quando estamos a um passo do inferno,
Deus dá a direção do céu.
Quando não temos nada,
Deus nos dá tudo.
Quando alguém diz não somos nada,
Deus nos diz que somos mais do que vencedores.
Quando se torna difícil caminhar,
Deus nos carrega no colo.

Pedacinhos de Amizade

Amizades são feitas de pedacinhos. Pedacinhos de tempo que vivemos com
cada pessoa.
Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas a
qualidade do tempo que vivemos com cada pessoa.
Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia
inteiro.

Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhados;
outras de escola; outras de saídas, cinemas, diversões; há ainda aquelas
que nascem e a gente nem sabe de quê, mas que estão presentes.
Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos, ou de simpatia
mútua sem explicação.
Hoje em dia, muitas amizades são feitas só de e-mails e essas não são
menos importantes.
São as famosas 'amizades virtuais.' Diferentes até, mas não menos
importantes.
Aprendemos a amar as pessoas sem que possamos julgá-las pela sua
aparência ou modo de ser, sem que possamos (e fazemos isso
inconscientemente às vezes) etiquetá-las.
Há amizades muito profundas que são criadas assim.
Saint-Exupéry disse:
“Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.”
E eu digo que é o tempo que ganhamos com cada amigo que faz cada amigo
tão importante.
Porque tempo gasto com amigos é tempo ganho, aproveitado, lembranças
para cinco minutos depois ou anos até.
Um amigo se torna importante pra nós, e nós para ele, quando somos
capazes, mesmo na sua ausência, de rir ou chorar, de sentir saudade e
nesse instante trazer o outro bem pertinho da gente.
Dessa forma, podemos ter vários melhores amigos de diferentes maneiras.
O importante é saber aproveitar o máximo cada minuto vivido e ter depois
no baú das recordações horas para passar com os amigos, mesmo quando
estes estiverem longe dos nossos olhos.

A Magia da Amizade

A amizade É um tesouro especial
Que nem o tempo e nem a distância transformam...
A magia de uma amizade nos permite compartilhar sentimentos felizes ou dolorosos
e expressar nossos pensamento sem medo de sermos julgados.
A amizade é a voz da alma e do coração...
Duas vozes que se escutam mutuamente
com plena confiança e total compreensão.
Os verdadeiros amigos chegam à nossa vida em momentos especiais e, aconteça o que acontecer,
permanecem sempre ao nosso lado.
Mesmo que viajemos por caminhos separados
ou que cruzemos pontes diferentes,
a ajuda de nossos amigos vai nos dar a maravilhosa sensação
de que não estamos sós.
Os amigos podem se transformar na família que escolhemos
e esses laços se fortalecem com amor e com cuidado.
Através dos amigos conhecemos
outros universos...
e nosso próprio mundo se expande,
permitindo-nos viver valiosas experiências.
na  alegria e nas dificuldades,
em nossos desejos e no trabalho que realizamos,
todos amigos de forma diferente.
Mas em alguns sentidos,
o coração dos homens... vibra em uníssono:
Todos por igual sentimos, alguma vez,
a profunda necessidade da mão estendida
desse amigo que abandona comodidades e rotinas
só para estar ao nosso lado.
Os amigos compartilham códigos secretos
que falam de risadas, de confissões íntimas,
de lembranças entranhadas...
Os amigos compartilham seus sonhos
mesmo que não se pareçam...
Os amigos dividem suas lágrimas
mesmo que motivos distintos provoquem essa tristeza...
Um amigo comemora, com profunda alegria, os sucessos do outro..
e se orgulha de seu crescimento como se fosse o próprio...
Os amigos conhecem palavras que se pronunciam em silêncio,
palavras de ajuda que se expressam no calor seguro de um abraço...
A magia da amizade se percebe justamente quando podemos nos mostrar tal como somos
e também quando aceitamos o outro sem exigências
Juntos podemos rir mesmo em meio a um problema...
E vislumbrar a presença da esperança mesmo no desespero.
Só precisamos da dedicação desse amigo
que nos ajuda ou simplesmente nos acompanha.
Embora as circunstâncias tenham nos separado
sempre se pode voltar aos amigos...
encontramos neles os mesmos sentimentos cálidos.
Porque a amizade nos mantém unidos no coração.
O encontro com você continua transformando ainda hoje
minha jornada em um dia de festa.
Sem importar o tempo ou a distância,
quero agradecer à vida um de seus melhores presentes:
A magia de sua amizade.

Eu Acreditei

             Eu Acreditei


      Enquanto as pessoas aqui denominam  virtual  qualquer sentimento,
      eu sempre acreditei que todos os sentimentos são reais.
      Nunca consegui apenas sentir alguma coisa quando estando on line,
      e depois sair da relação como se sai em  Log Off.
      Eu acreditei em tudo que senti e ouvi.
      Eu acreditei em tudo que me foi prometido.
      Eu acreditei do mesmo jeito que as pessoas acreditam
      nas outras quando estão frente a frente.
      Eu acreditei que meus desejos comuns e naturais iam se realizar.
      Eu acreditei nas horas de carinho, dedicação e candura.

      Eu acreditei na boca que falava e nos dedos que digitavam.
      Eu acreditei em todos os momentos que havia uma sintonia especial.
      Acreditei e relutei até o momento em que percebi que somente EU
      havia feito como minha realidade a  virtualidade que aqui impera.
      Eu acreditei até nas  mentiras sinceras  porque assim as coisas
      poderiam ficar mais humanizáveis, menos constrangedoras.
      Eu acreditei que pessoas mudam, que caráter se modifica,
      que não precisamos de muito para saber viver dentro
      da verdade e com honestidade.
      Basta falar com o coração e deixar os dedos digitarem sinceramente.
      Eu acreditei.
      Eu acreditei  até me ver sem chão.
      Eu acreditei até que percebi que algumas pessoas
      desligam a máquina e se desligam com ela, mudam de programa
      assim como mudam o canal da televisão.
      Tão simples como acionar o controle remoto ... simples demais
      para quem não saca que atrás da máquina tem gente,
      sentimento, esperança, desejos, saudade.
      Parece complicado para essas mesmas pessoas entenderem que
      quando se desliga o monitor, o som e todos os recursos existentes
      para se estar on line, não há como desligar a outra pessoa do outro
lado.
      Não se desligam sentimentos.
      Não se colocam em  stand by  carinhos, afagos e sorrisos.
      Não se eliminam prazeres, alegrias e trocas como se virus fossem.
      Não se apagam da memória detalhes de um amor puro.
      Memória não se formata.
      Eu acreditei e hoje levo meus sentimentos na memória,
      na alma e dentro do meu coração, feito de músculos, veias e sangue
      que circula bombando vida e ainda uma pontinha de esperança
      que do outro lado exista alguém semelhante e não apenas fios ligados
      na voltagem 110/220 watts levando qualquer coisa para qualquer lugar.
      Eu acreditei ... sinceramente, eu acreditei.

O que é ser amiga?

Amiga é aquela com quem a gente divide uma porção de coisas,
os segredos, a tristeza causada pela briga com o namorado, a raiva por
ter ouvido um não.
Amiga é isso: um ombro quando você precisa de consolo,
um colo quando você precisa desabafar e uma enorme paciência.
Amiga é quem diz algumas coisas quando você esta precisando ouvir
ou quem fica ao seu lado em silêncio quando esta triste, mas não quer
falar nada.
Amiga também é quem dá uns toques
quando você começa a fazer bobagens
e ao mesmo tempo sabe ser confidente,
palpiteira e quebra todos os seus galhos.
É aquela que não dá ouvidos quando falam mal de você.
Uma amiga essa coisa tão preciosa e rara.
Que bom, que você minha amiga, tenha todas essas características.
Eu te agradeço de todo o coração por ter te conhecido.